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Prédios podem ameaçar segurança no aeroporto de Campina Grande

Cinco projetos de construção de prédios que estão dentro da zona de proteção do aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina Grande, podem não ser aprovados pela Procuradoria Geral do Município (PGM) após uma recomendação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a determinação da Anac, os prédios podem comprometer a segurança e o funcionamento do aeroporto.


De acordo com o procurador do município, José Fernandes Mariz, a PGM encaminhou ofícios para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infaero), que administra o aeroporto de Campina Grande, e para o Comando Aéreo Regional (Comar), que regula o funcionamento do aeródromo na cidade, solicitando uma reunião com a equipe responsável pela elaboração do plano básico do zoneamento de proteção do aeroporto para viabilizar a construção dos edifícios.

 O Comar, no entanto, informou que ainda não recebeu este documento e aguarda o contato oficial da prefeitura. O superintendente da Infraero em Campina Grande, Nilson Suassuna, explica que as regras nacionais determinam em até 40 quilômetros a área de abrangência da zona que garante a segurança da decolagem e aterrisagem no aeroporto.

?Não existe um padrão específico para determinar o tamanho dos edifícios, porque depende da localização e proximidade do aeroporto?, disse Nilson. No caso de Campina Grande, esta área de proteção abrange quase toda a cidade, além de áreas de municípios vizinhos. As obras dos prédios ainda não começaram, mas segundo o projeto de construção, eles estão localizados nos bairros da Prata, Mirante e Bela Vista, em terrenos dentro da área de segurança.

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